terça-feira, 2 de novembro de 2010

O balé ou balê (do italiano balletto, pelo francês ballet), é o nome dado a um estilo de dança e a sua performance. O termo deriva do italiano ballare que significa bailar. Os princípios básicos do balé são: postura ereta; uso do en dehors (rotação externa dos membros inferiores); movimentos circulares dos membros superiores; verticalidade corporal; disciplina; leveza, harmonia e simetria.


Ballet
Representação de um Balé perante Henrique III e sua Corte, na Galeria do Louvre.(folio, Paris, Mamert Patisson, 1582.)O balé nasceu na Itália no final do século XV, na época do Renascimento. Surgiu através de celebrações e das apresentações de pantomima, um estilo teatral onde os atores se expressam através de gestos, com o menor uso possível de palavras, e normalmente é improvisada. Essas representações dramáticas resultaram no ballet, grandes espetáculos que duravam horas ou dias, e utilizavam a dança, poemas recitados, canções e apresentações teatrais. Tudo isso era organizado em torno de uma história, com homens e garotos divinamente trajados encenando os principais papéis. Nessa época as mulheres não participavam. Esses espetáculos eram apresentados em grandes salões ou em quadras de tênis, pois nessa época não existiam teatros modernos. Apenas a corte assistia essas apresentações, e contratavam os maiores dançarinos para treinar os amadores.

O casamento da italiana Catarina de Médicis com o Rei Henrique II da França em 1533 deu um importante impulso para o desenvolvimento do balé. Diversos artistas especializados em grandes e luxuosos espetáculos foram trazidos da Itália. Em 1581 Catarina de Médicis produziu o nomeou Charles Louis Pierre de Beauchamps para tomar a frente da instituição que foi dissolvida em 1780.

Os chamados balés de repertório Coppélia, de Léo Delibes, O Pássaro de Fogo, de Igor Stravinsky, O Quebra-Nozes de Marius Petipa e O Lago dos Cisnes de Marius Petipa e Lev Ivanov,ambos com música de Tchaikovsky.

O balé se estruturou na Itália, antes de se desenvolver na França. Em meados do século XVI, Catarina de Médicis levou a Paris o balé "Comique de la Reine". A primeira peça de gênero dramático "Ballet de Circé" foi composta em 1581, pelo músico italiano Baldassarino.

Luís XVI foi o fundador da Academia Real de Dança, em 1661. Esse berço do balé profissional deu grande impulso à dança. O balé passou para o teatro. Os artistas eram sempre do sexo masculino. Usavam máscaras e trajes que dificultavam os movimentos. As mulheres foram incluídas como bailarinas em 1681, po Lully, em seu "O Triunfo do Amor". Os passos eram baixos e sem saltos. Os grandes saltos foram incorporados à técnica pelo grande bailarino Ballon. As cinco posições básicas dos pés foram elaboradas por Pierre Beauchamp. Raoul Feuillet realizou a primeira tentativa de notação de dança com sua "Coreografia ou Arte de Escrever a Dança".

As mulheres passaram a se destacar e contribuíram para o aperfeiçoamento da arte. Marie Camargo criou o jeté, o pas de basque e o entrechat quatre, além de encurtar os vestidos até acima dos tornozelos e calçar sapatos sem saltos.

Jean Georges Noverre foi a figura mais importante da dança no século XVIII. Além de vários bailados, foi autor de "Lettres sur la Danse et les Ballets", que trazia leis e teorias do balé. Ele afirmava que o balé é uma arte nobre, destinada à expressão e ao desenvolvimento de um tema. Criou o balé dramático, onde a história é contada através de gestos. Reclamava maior expressão na dança, simplicidade e comodidade nos trajes, além de mais vastos conhecimentos para os "maitres de balé" e a necessidade de um tema para cada balé. A partir daí, Gaetan e Auguste Vestris criaram novos passos.

O balé romântico surgiu na primeira metade do século XIX, em 1830, e atraiu muitas pessoas devido o Movimento Romântico Literário que acontecia na Europa. O balé romântico é um dos mais antigos e prezam pela magia e a delicadeza de movimentos. A protagonista é sempre frágil, doce, delicada e apaixonada. A marca registrada do balé romântico é a sapatilha de ponta e em seguida os corsets e o tutu (saias feitas de tule, mais longas que o tutu usado no balé neoclássico). O tutu romântico ia até o tornozelo. Os movimentos do balé romântico e a sapatilha dão um ar de delicadeza, leveza e perfeição à bailarina, faz parecer que ela está flutuando, isso mostra claramente a figura da mulher perfeita, idealizada. Como exemplos de balé romântico podemos citar Giselle, de Jean Coralli; e La Sylphide, de Marie Taglioni.

As famosas bailarinas russas começaram a aparecer na Europa em meados do século XIX. Conquistaram de vez os teatros. O Romantismo na dança foi inalgurado por Marie Taglioni. Assim, as bailarinas se tornaram seres quase irreais, em um ideal de imaterialidade. Toda a técnica e estética da dança foi revolucionada. Taglioni criou o *sapato de ponta, dando às bailarinas a possibilidade de executar proezas técnicas e aparência de flutuar nas pontas dos pés, além do *tutu - vestido semi-longo, de tule, com corpete justo, possibilitando liberdade total para os movimentos. Sua mais famosa criação foi "La Sylphide" (1832).

Jean Coralli criou "Giselle" em 1841, um dos maiores bailados tradicionais, de caráter dramático e emotivo. Jules Perrot produziu "Pas de Quatre", em 1845. Em 1870, Arthur de Saint-Léon criou "Coppélia", com música de Delibes.

Marius Pepita, com Cecchetti e Ivanov criou "Quebra-Nozes", em 1892; com Lev Ivanov criou "A Bela Adormecida", em 1890. Todos com música de Tchaikovski, como a maioria dos grandes balés russos.

Pepita preparou vários bailarinos de grande talento. Pelas mãos de Enrico Cecchetti passaram os mais famosos nomes da dança internacional, como Anna Pavlova. O estilo e o método de Cecchetti ainda permanecem.

O balé neoclássico surgiu na época em que os Ballets Russo e Italiano disputavam o título de melhor técnica do mundo. Isadora Ducan foi a musa inspiradora do balé neoclássico, ela foi a famosa bailarina que tirou as sapatilhas, a mesma buscava inspiração nos movimentos das ondas e dos ventos para compor suas coreografias.


A roupa mais comumente usada eram os tutus pratos, já citados anteriormente, essa era a marca característica da bailarina, pois ficava mais fácil verificar se os passos estavam sendo executados com perfeição. Como exemplos de balé neoclássico temos O Lago dos Cisnes, de Tchaikovcky.

No começo do século XX, o balé teve um impulso, que se deve a Sergei Diaghilev. A coreografia foi revolucionada por Fokine, que pôs em prática os ideais de Noverre. A dança deveria ser interpretativa, mostrando o espírito dos atores, em harmonia com a música e a arte plástica. O mais célebre bailado de Anna Pavlova - A Morte do Cisne - foi criado por ele, além de 68 bailados, representados no mundo inteiro.
como fazer um coque perfeito.
Material
  • Escova e pente fino (aquele de piolho é o melhor =D);
  • Elástico da cor do seu cabelo;
  • Gel fixador capilar;
  • Grampos da cor do seu cabelo (no mínimo 9);
  • Redinha da cor do seu cabelo (para as apresentações, o adequado é estar com a redinha transparente, aquela que parece uma teia de aranha);

Passo-a-passo


1. Com os cabelos umedecidos (não precisam estar encharcados de água), desembarasse-o com uma escova ou pente.
 
2. Depois disso, passe o gel em todo o cabelo, espalhando-o pouco a pouco.
3. Pegue a escova e vá puxando os cabelos da nuca para cima, até chegar na altura que desejar (de preferência, no meio da cabeça. Se for espetáculo, no topo). Faça isso com o resto do cabelo. Vá puxando e segurando com a mão.
4. Depois disso, pegue o pente fino e vá penteando os cabelos presos pelas mãos, para trás.
 
5. Prenda com a liguinha. Está pronto o rabo de cavalo.
6. Depois do rabo de cavalo pronto, pegue o cabelo e torça-o.
7. Vá fazendo um círculo com ele por volta da liguinha que o prendeu, e ao mesmo tempo, vá colocando os grampos.
8. Depois de terminar o círculo, coloque a redinha e fixe-a com pelo menos um grampo. Seu coque perfeito está pronto!!!
Obs.: se desejar, para seu coque ficar ainda mais bonito, utilize um arranjo nele. Ele fica a seu gosto.
 
oque tem na sua bolsa de ballet.
* Uma sacola pequena de pano com uma sapatilha de ponta, um par de ponteiras e um par de meias de ballet dentro;
*Duas sapatilhas de meia ponta;
*Saia de ballet;
*Um par de polainas;
*Blusa de ballet;
*Mini necessaire com caixinha com grampos de cabelo, pente fino, dois elásticos, faixa de cabelo, dois "tic-tacs", uma mini piranha, e dois "enfeites" (arranjos) de coque;
*Necessaire com Dorflex, um balm labial, lápis de olho preto, um corretivo, um kit de mini pincéis, um batom, dois glosses, um espelho, amostra grátis de creme de pentear e perfume, uma sombra roll-on, protetor solar facial, blush em creme, gel antiséptico para as mãos e sabonetinho;
*Pente;
*Escova de cabelo;
*Gel fixador de cabelo;
*MP3;
*Câmera digital;
*Celular;
* Cataflam em gel;
*Gelol aerosol;
*Beserol em comprimidos;
*Rifocina spray;
*Esparadrapo;
*Talco para pés;
Maquiagem de palco.
 
Bom, indo direto ao ponto, o assunto de hoje é um dos preferidos de várias pessoas: maquiagem. E para profissionais de dança é muito importante ter uma técnica de maquiagem básica para o palco. Hoje, eu ensinarei uma técnica que é muito utilizada por mim no ballet. Obs.: se restar alguma dúvida, pode perguntar em um comentário ou e-mail que eu responderei com toda a felicidade! ;-)

1° passo --> limpar, tonificar e hidratar - é importante que a pele esteja bem limpa, tonificada e hidratada antes da maquiagem. Portando, limpe o rosto com sabonete ou gel de limpeza para o rosto. Se seu rosto estiver inchado ou com poros abertos, fazer uma compressa gelada é uma boa dica. Depois, se você tiver a pele oleosa, aplique um adstringente, mas se tiver pele seca, um tônico umectante é uma boa opção. Depois disso, um hidratante oil-free, para a pele não ficar ressecada. Esses são os passos que antecedem a maquiagem. Eles são importantes porque você não corre o risco de ter espinhas se sua pele for oleosa ou de sua pele ficar rachada ou ressecada, se ela for seca.

2º passo --> "fazer" a pele - na maquiagem, o processo de preparar a pele com base, corretivo e pó é chamado de fazer a pele. Primeiro, a base é aplicada, e ela deve ser do tom de sua pele. É bom que ela tenha uma boa cobertura. Uma opção para a maquiagem durar mais, é a aplicação de um primer antes da base. Ele fecha os poros e aumenta a duração da make. Depois, um bom corretivo no tom da pele é bem vindo para esconder as temidas olheiras, espinhas e manchas da pele. Tem pessoas que preferem aplicar o corretivo antes da base. Eu, prefiro depois, pois acho que cobre mais as imperfeições, mas isso é uma escolha pessoal. Depois, para dar um acabamento aveludado e tirar o brilho da pele, é bom o uso de um pó. Ele também tem que ser do tom da pele. Para um acabamento leve, é bom o pó ser aplicado com um pincel fofo. Os outros produtos podem ser aplicados com os dedos. Uma ótima dica para afinar o rosto ou o nariz é usar um pó de mais ou menos 2 tons abaixo do de sua pele. É fácil, basta aplicá-lo no contorno do rosto, como na foto abaixo:




Os risquinhos vermelhos representam onde deve ser aplicado o pó mais escuro que sua pele, para afinar seu rosto ou nariz.




3º passo --> aplicação do blush e iluminador - um passo muito importante da maquiagem é a aplicação do blush, pois ele dá uma ar de saúde na pele, tira a palidez do rosto. Muitas pessoas não sabem aonde aplicar ou exageram na quantidade do produto, o que não é legal. Geralmente, eu utilizo um blush rosa pink ou queimado, bem pouquinho. Ele deve ser aplicado com pincel. Abaixo, a foto representa aonde o blush deve ser aplicado:





É muito importante esfumar (espalhar bem) o blush. Ele tem que ser sutil. Outra coisa que dá um up no visual é iluminar o rosto. Essa iluminação é feita com um iluminador, que pode ser aplicado com o dedo. O iluminador é aplicado da área acima da sobrancelha (bem rente) até o osso abaixo dos olhos, sem passar do término dos olhos, fazendo o formato de um C maiúsculo, como na foto abaixo:








4º passo --> olhos - O passo mais difícil na maquiagem (pelo menos para mim) são os olhos. Mas é possível fazer. Primeiramente, aplicamos uma sombra champagne, de dentro pra fora, em um terço da nossa pálpebra. Depois, aplicamos uma sombra marrom escura (não tão escura), de fora pra dentro, do final da nossa pálpebra até a sombra champagne, mas deixando um espacinho no meio, aonde aplicamos um marrom mais claro, um tom de cobre. Elas podem ser aplicadas com o pincel de esponjinha. Depois disso, esfumamos com um pincel fofinho, para ter a impressão de que não sabemos o início e o término de cada cor de sombra. Depois, aplicamos uma sombra branca abaixo da sobrancelha para iluminar e abrir o olhar, esquema na foto abaixo:


O "C" representa a sobra champagne. O "I" representa a sombra intermediária, o marrom cobre. O "M" representa o marrom escuro e o "B" representa a sobra branca. É importante que tudo esteja bem esfumado. O próximo passo é o tão temido delineador. Uma ótima dica pra quem tem dificuldade de aplicá-lo, é fazer pontinhos e ir ligando-os, como na foto:

Depois, é aplicado um lápis preto no inferior dos olhos e rímel preto nos cílios superiores.
5º passo --> lábios - uma dica para o batom fixar mais é passar uma camada de pó, uma de batom, outra de pó e outra e batom. Para aumentar os lábios, contornar a boca com lápis de boca é a dica. Os tons de batom geralmente são os de vermelho ou vinho. Se quiser, passe um gloss transparente para um efeito molhado.

Como escolher as sapatilhas de ponta



Para se iniciar um trabalho nas pontas, é necessário que a bailarina esteja com os pés e pernas preparados. Ela precisa ser treinada pela professora para ganhar uma musculatura mais desenvolvida e assim, ter a força necessária para subir nas pontas. Por isso que não se recomenda a utilização de sapatilhas de ponta por pessoas que não fazem ballet; elas correm o sério risco de se machucar, pois não estão preparadas.
Depois dessa preparação, a hora mais esperada chega (rsrsrs): a compra das sapatilhas de ponta.
Eu confesso que até hoje ainda não descobri o número certo da minha sapatilha; sempre compro uma um pouco folgada.
Comprar sapatilha de ponta para crianças e adolescentes, que estão em fase de crescimento, é um pouco complicado, porque você tem que ficar trocando o número. Se for a sua primeira compra, eu recomendo que vá acompanhada de sua professora ou de alguma colega mais experiente.
Porém, darei dicas de como saber se a sapatilha está no tamanho e tipo adequados dos seus pés:


  • Peça para a vendedora lhe oferecer uma sapatilha para iniciantes (é bom ir com recomendações da professora, já que tem vendedoras que não sabem dar informações). Eu recomendo a Capézio Partner 180; ela é ótima para iniciantes, pois sustenta a bailarina na medida certa para a execução de passos simples, que não exigem tanta força ou sustentação.
  • Quando for escolher o número, peça 1,5 ou 2 números acima do que você calça normalmente. Essa é geralmente a medida para as sapatilhas de ponta. 
  • Para saber se o número da sapatilha está correto, faça grand pliés. Se a a sapatilha estiver se "mexendo" ou saindo do calcanhar, está folgada; se sentir que seus dedos estão apertados ou que o peso do seu corpo não está bem distribuído nos pés (se seus pés estiverem "caindo" para frente ou para trás), ela está apertada. O número estará adequado quando você sentir seu peso bem distribuído nos pés, sem a sapatilha estar larga. NÃO ESQUEÇA DE EXPERIMENTAR COM A PONTEIRA E A MEIA-CALÇA!
  • Suba nas pontas e veja se a sapatilha lhe dá boa sustentação; seus pés não devem estar "caindo" para a frente ou para trás. Veja também se ela não é muito mole para seus pés e o mais importante: sinta se ela está confortável.

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